sábado, 24 de julho de 2010

Caçadores eram empresários e matavam onças apenas por hobby

FICA O PEDIDO PELA NATUREZA:
TODOS QUE SOUBEREM DE CRIMES CONTRA A NATUREZA, DENUNCIEM AO IBAMA: 0800-608080
NÃO TENHA MEDO: DENUNCIE!!

21/07/2010 - 17:10

http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=335710

Caçadores eram empresários e matavam onças apenas por hobby

De Sinop - Alexandre Alves

As oito pessoas presas ontem (20) pela Polícia Federal, na Operação Jaguar, que desmantelou uma quadrilha que caçava onças em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, possuíam bom nível social. A afirmação é do delegado da PF em Sinop, André Borges. “Principalmente os estrangeiros aparentavam ser empresários e com bom nível cultural e social”, disse, esta tarde, em entrevista ao Olhar Direto.

Conforme ele, os que foram presos em uma fazenda na região de Sinop não reagiram. Policiais foram até o local e prenderam os caçadores, uma matilha de cães, armas de curto e longo alcance, inclusive de uso restrito. “A princípio eles negaram, mas as investigações apontam que eles caçavam por hobby”, informou André

O chefe do esquema seria o cirurgião dentista e professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Eliseu Augusto Sicoli, que mora em Cascavel (PR) e foi preso no nortão de Mato Grosso. Os acusados estavam com uma Ford Ranger, 4x4, placas ARI 1891, de Cascavel (PR), com uma gaiola em cima para levar os cachorros. e um Fiat Pálio alugado em uma locadora em Sinop.

Conforme o delegado, um dos presos é Policial Militar em Rondonópolis. Também há quatro argentinos e um paraguaio. Todos estão detidos em presídios à disposição da Justiça. Os cães dos caçadores foram encaminhados para o Ibama. De acordo com o delegado, um dos que ainda estão foragidos é o 'seo Tonho da Onça', um chacareiro que mora em Rondonópolis e é considerado, pelo Ibama, um dos mais conhecidos caçadores de felinos do Brasil.

Os agentes da Polícia Federal também cumpriram 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Corumbá (MS). As investigações tiveram início no ano passado após relatos do encontro de carcaças de onças em algumas fazendas na região pantaneira e do sumiço de felinos que estavam em monitoramento pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A maior parte das onças abatidas seria do Pantanal mato-grossense. O delegado apontou ainda que o “Safári” praticado por eles tinha até alguns "troféus", levados até para o exterior, uma vez que a PF descobriu a frequente participação de um morador de Curitiba (PR) com conhecimento em taxidermia - arte de empalhar animais.


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21/07/2010 - 16h30


Turistas pagavam até US$ 1,5 mil para caçar onças no Pantanal

Redação 24 Horas News

A “Operação Jaguar” deflagrada pela Polícia Federal de Corumbá (MS) apontou que turistas pagavam cerca de US$ 1,5 mil por expedição de caça a animais de grande porte no Pantanal. Os safáris clandestinos faziam parte de um esquema de caçadas que há um ano é investigado pela polícia em parceria com o Ibama nos Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná.

De acordo com informações da PF o chefe do esquema seria o cirurgião dentista e professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Eliseu Augusto Sicoli, uma das oito pessoas presas em flagrante na última terça-feira (20).

O dentista, que mora em Cascavel (PR), foi preso em Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) com cinco caçadores, sendo quatro argentinos e um paraguaio. Ainda na cidade, a PF prendeu um cabo da Polícia Militar. Até o momento dos sete mandados de prisão contra os integrantes do bando, quatro foram cumpridos.

A PF ainda não realizou levantamento estimar quantas onças teriam sido abatidas pela quadrilha nem o volume de dinheiro arrecadado, mas Sicoli, em depoimento aos investigadores, disse que, somente no ano passado, ele teria chefiado expedições que resultaram na matança de 28 felinos, entre eles onças pintadas e pardas.

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