FICA O PEDIDO PELA NATUREZA:
TODOS QUE SOUBEREM DE CRIMES CONTRA A NATUREZA, DENUNCIEM AO IBAMA: 0800-608080
NÃO TENHA MEDO: DENUNCIE!!
21/07/2010 - 17:10
http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=335710
Caçadores eram empresários e matavam onças apenas por hobby
De Sinop - Alexandre Alves
As oito pessoas presas ontem (20) pela Polícia Federal, na Operação Jaguar, que desmantelou uma quadrilha que caçava onças em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, possuíam bom nível social. A afirmação é do delegado da PF em Sinop, André Borges. “Principalmente os estrangeiros aparentavam ser empresários e com bom nível cultural e social”, disse, esta tarde, em entrevista ao Olhar Direto.
Conforme ele, os que foram presos em uma fazenda na região de Sinop não reagiram. Policiais foram até o local e prenderam os caçadores, uma matilha de cães, armas de curto e longo alcance, inclusive de uso restrito. “A princípio eles negaram, mas as investigações apontam que eles caçavam por hobby”, informou André
O chefe do esquema seria o cirurgião dentista e professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Eliseu Augusto Sicoli, que mora em Cascavel (PR) e foi preso no nortão de Mato Grosso. Os acusados estavam com uma Ford Ranger, 4x4, placas ARI 1891, de Cascavel (PR), com uma gaiola em cima para levar os cachorros. e um Fiat Pálio alugado em uma locadora em Sinop.
Conforme o delegado, um dos presos é Policial Militar em Rondonópolis. Também há quatro argentinos e um paraguaio. Todos estão detidos em presídios à disposição da Justiça. Os cães dos caçadores foram encaminhados para o Ibama. De acordo com o delegado, um dos que ainda estão foragidos é o 'seo Tonho da Onça', um chacareiro que mora em Rondonópolis e é considerado, pelo Ibama, um dos mais conhecidos caçadores de felinos do Brasil.
Os agentes da Polícia Federal também cumpriram 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Corumbá (MS). As investigações tiveram início no ano passado após relatos do encontro de carcaças de onças em algumas fazendas na região pantaneira e do sumiço de felinos que estavam em monitoramento pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A maior parte das onças abatidas seria do Pantanal mato-grossense. O delegado apontou ainda que o “Safári” praticado por eles tinha até alguns "troféus", levados até para o exterior, uma vez que a PF descobriu a frequente participação de um morador de Curitiba (PR) com conhecimento em taxidermia - arte de empalhar animais.
http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=335710
21/07/2010 - 16h30
Turistas pagavam até US$ 1,5 mil para caçar onças no Pantanal
Redação 24 Horas News
A “Operação Jaguar” deflagrada pela Polícia Federal de Corumbá (MS) apontou que turistas pagavam cerca de US$ 1,5 mil por expedição de caça a animais de grande porte no Pantanal. Os safáris clandestinos faziam parte de um esquema de caçadas que há um ano é investigado pela polícia em parceria com o Ibama nos Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná.
De acordo com informações da PF o chefe do esquema seria o cirurgião dentista e professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Eliseu Augusto Sicoli, uma das oito pessoas presas em flagrante na última terça-feira (20).
O dentista, que mora em Cascavel (PR), foi preso em Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) com cinco caçadores, sendo quatro argentinos e um paraguaio. Ainda na cidade, a PF prendeu um cabo da Polícia Militar. Até o momento dos sete mandados de prisão contra os integrantes do bando, quatro foram cumpridos.
A PF ainda não realizou levantamento estimar quantas onças teriam sido abatidas pela quadrilha nem o volume de dinheiro arrecadado, mas Sicoli, em depoimento aos investigadores, disse que, somente no ano passado, ele teria chefiado expedições que resultaram na matança de 28 felinos, entre eles onças pintadas e pardas.
Somos uma pequena ONG de proteção animal da cidade do Rio de Janeiro. Cuidamos, alimentamos, esterilizamos e encaminhamos para adoção os animais que encontramos nas ruas. Não temos abrigo e por termos poucos recursos não atendemos pedidos de resgates, cuidamos desses animais com recursos próprios e ajuda dos amigos. Somos amantes de animais!!!
sábado, 24 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Vira-latas são os cães preferidos dos paulistanos
28/06/2010 - 07h44
Vira-latas são os cães preferidos dos paulistanos
FLÁVIA MANTOVANI
ROBERTO DE OLIVEIRA
http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/758026-vira-latas-sao-os-caes-preferidos-dos-paulistanos.shtml
DE SÃO PAULO
Eles não são puros e têm histórico de passagem pelas ruas. Seu nome é associado ao lixo e aparece no dicionário como sinônimo de "sem classe, sem vergonha". Ainda assim, e talvez com a ajuda de uma abanadinha de rabo, os vira-latas conseguiram driblar a má fama: estão na moda e fazem companhia a milhares de moradores da cidade, de todas as classes sociais.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Datafolha, é esse o cão mais comum na casa das famílias paulistanas. O levantamento entrevistou 613 pessoas, numa amostra representativa da população de São Paulo com 16 anos ou mais.Por ser fruto de uma mistura de raças, o vira-lata tem características muito mais variadas do que qualquer cachorro puro. Mas, na aparência física, é possível identificar um perfil médio: a maioria pesa de 10 kg a 20 kg, tem pelo curto e cor escura --é o pretinho básico, como chamam alguns protetores de animais. Para o zootecnista e especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, autor do livro "Adestramento Inteligente" (ed. Saraiva; 240 págs., R$ 31,40, 2009), o porte médio ajuda a sobreviver nas ruas. "Ele não é tão grande a ponto de demandar muito alimento nem tão pequeno a ponto de ser indefeso em brigas e perder na competição com outros machos para cruzar", explica.
O comportamento também muda substancialmente de um vira-lata para o outro, mas aqueles que passaram pela rua costumam ser mais espertos do que os criados em casas ou apartamentos. "O animal que passou pela rua teve que se virar, ou não estaria vivo", diz o veterinário Wilson Grassi, diretor da Anclivepa (Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais) e gerente-executivo do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal.
Segundo Alexandre Rossi, a mistura de raças costuma "produzir" um cão com competências mais equilibradas. Enquanto um animal puro pode ter mais aptidão para guarda e outro para companhia, por exemplo, o vira-lata teria uma média entre as habilidades --o que também o torna menos previsível, uma desvantagem na opinião de algumas pessoas.
A genética explica também por que os vira-latas, conhecidos como SRD (sem raça definida), são mais resistentes a doenças. Existem problemas de saúde determinados por genes recessivos, que devem estar presentes em dupla para que as complicações se manifestem.
Enquanto os animais mais puros têm mais tendência de portar os dois genes, estes acabam sendo "diluídos" com a mistura de raças.
Um problema que vem aumentando em cães de raça nos últimos cinco anos, por exemplo, é a alergia, segundo Roberto Monteleone, veterinário de pequenos animais há mais de 30 anos. "Há criadores que cruzam animais aparentados. Muitos nascem com imunodeficiência e pegam infecções com facilidade. No caso do vira-lata, há uma chance muito menor de que isso aconteça."
Outra explicação é a própria seleção natural. Quando o cachorro é de raça, acaba procriando mesmo não sendo muito saudável, pois recebe mais cuidados. Já na rua só procriam os vira-latas mais fortes, que sobrevivem às condições adversas e, por isso, geram filhotes mais resistentes.
Isso não quer dizer, no entanto, que eles precisem de menos cuidados do que um cão de raça. "Tem que vacinar, levar ao veterinário, dar boa alimentação. É um cão como outro qualquer", alerta Cida Lellis, presidente da ONG Clube dos Vira-Latas.
São Paulo
Segundo o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de São Paulo, há 2,5 milhões de cachorros domiciliados na cidade. O número vem crescendo, em média, 6% ao ano, e estima-se que, em 2020, atinja 4,5 milhões. Os dados são de uma pesquisa que vai virar livro, feita pela USP de 2007 a 2009 em parceria com o CCZ e com regionais de saúde. Foram visitados quase 12 mil domicílios.
O professor de veterinária Ricardo Dias, autor do estudo, diz que não surpreende saber que o SRD é o cão mais comum. "Vimos que só 26% dos cachorros foram comprados. O restante foi adotado", diz.
A adoção dos sem raça, aliás, está virando moda entre paulistanos de classes mais altas, e agora eles dividem espaço com primos "ricos" como poodles, lhasas e labradores. "Os animais de rua não ficam mais só na periferia. Temos visto muito mais vira-latas nos parques, junto com os cães de raça", afirma a veterinária Cíntia Tonelli, fundadora da ONG Vira-Lata É Dez.
Em 2003, quando foi criada, a entidade conseguia doar quatro cães por mês --hoje são cerca de 16. O problema é que eles também têm tido mais animais para recolher.
Desde 2008, não é mais permitido, no Estado de São Paulo, sacrificar animais apenas por estarem na rua -a eutanásia só pode ser feita em casos extremos, de doenças incuráveis ou infectocontagiosas. Os animais recolhidos pelo CCZ ficam disponíveis para adoção --são doados, em média, 50 por mês.
A ONG Clube dos Vira-Latas é outra que aumentou as doações: eram cerca de dez por mês há cinco anos e agora são entre 40 e 50. "As pessoas estão acordando para o problema dos animais abandonados na cidade e vendo que o bicho não precisa ser comprado e ter raça", diz Cida Lellis.
Mas os adotantes ainda procuram perfis específicos: filhotes, de porte pequeno, peludinhos e que não sejam pretos, justo o contrário da maioria dos cães que estão nos abrigos. Casais jovens, com ou sem filhos, são os adotantes mais comuns na cidade de São Paulo.
Vira-latas são os cães preferidos dos paulistanos
FLÁVIA MANTOVANI
ROBERTO DE OLIVEIRA
http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/758026-vira-latas-sao-os-caes-preferidos-dos-paulistanos.shtml
DE SÃO PAULO
Eles não são puros e têm histórico de passagem pelas ruas. Seu nome é associado ao lixo e aparece no dicionário como sinônimo de "sem classe, sem vergonha". Ainda assim, e talvez com a ajuda de uma abanadinha de rabo, os vira-latas conseguiram driblar a má fama: estão na moda e fazem companhia a milhares de moradores da cidade, de todas as classes sociais.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Datafolha, é esse o cão mais comum na casa das famílias paulistanas. O levantamento entrevistou 613 pessoas, numa amostra representativa da população de São Paulo com 16 anos ou mais.Por ser fruto de uma mistura de raças, o vira-lata tem características muito mais variadas do que qualquer cachorro puro. Mas, na aparência física, é possível identificar um perfil médio: a maioria pesa de 10 kg a 20 kg, tem pelo curto e cor escura --é o pretinho básico, como chamam alguns protetores de animais. Para o zootecnista e especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, autor do livro "Adestramento Inteligente" (ed. Saraiva; 240 págs., R$ 31,40, 2009), o porte médio ajuda a sobreviver nas ruas. "Ele não é tão grande a ponto de demandar muito alimento nem tão pequeno a ponto de ser indefeso em brigas e perder na competição com outros machos para cruzar", explica.
O comportamento também muda substancialmente de um vira-lata para o outro, mas aqueles que passaram pela rua costumam ser mais espertos do que os criados em casas ou apartamentos. "O animal que passou pela rua teve que se virar, ou não estaria vivo", diz o veterinário Wilson Grassi, diretor da Anclivepa (Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais) e gerente-executivo do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal.
Segundo Alexandre Rossi, a mistura de raças costuma "produzir" um cão com competências mais equilibradas. Enquanto um animal puro pode ter mais aptidão para guarda e outro para companhia, por exemplo, o vira-lata teria uma média entre as habilidades --o que também o torna menos previsível, uma desvantagem na opinião de algumas pessoas.
A genética explica também por que os vira-latas, conhecidos como SRD (sem raça definida), são mais resistentes a doenças. Existem problemas de saúde determinados por genes recessivos, que devem estar presentes em dupla para que as complicações se manifestem.
Enquanto os animais mais puros têm mais tendência de portar os dois genes, estes acabam sendo "diluídos" com a mistura de raças.
Um problema que vem aumentando em cães de raça nos últimos cinco anos, por exemplo, é a alergia, segundo Roberto Monteleone, veterinário de pequenos animais há mais de 30 anos. "Há criadores que cruzam animais aparentados. Muitos nascem com imunodeficiência e pegam infecções com facilidade. No caso do vira-lata, há uma chance muito menor de que isso aconteça."
Outra explicação é a própria seleção natural. Quando o cachorro é de raça, acaba procriando mesmo não sendo muito saudável, pois recebe mais cuidados. Já na rua só procriam os vira-latas mais fortes, que sobrevivem às condições adversas e, por isso, geram filhotes mais resistentes.
Isso não quer dizer, no entanto, que eles precisem de menos cuidados do que um cão de raça. "Tem que vacinar, levar ao veterinário, dar boa alimentação. É um cão como outro qualquer", alerta Cida Lellis, presidente da ONG Clube dos Vira-Latas.
São Paulo
Segundo o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de São Paulo, há 2,5 milhões de cachorros domiciliados na cidade. O número vem crescendo, em média, 6% ao ano, e estima-se que, em 2020, atinja 4,5 milhões. Os dados são de uma pesquisa que vai virar livro, feita pela USP de 2007 a 2009 em parceria com o CCZ e com regionais de saúde. Foram visitados quase 12 mil domicílios.
O professor de veterinária Ricardo Dias, autor do estudo, diz que não surpreende saber que o SRD é o cão mais comum. "Vimos que só 26% dos cachorros foram comprados. O restante foi adotado", diz.
A adoção dos sem raça, aliás, está virando moda entre paulistanos de classes mais altas, e agora eles dividem espaço com primos "ricos" como poodles, lhasas e labradores. "Os animais de rua não ficam mais só na periferia. Temos visto muito mais vira-latas nos parques, junto com os cães de raça", afirma a veterinária Cíntia Tonelli, fundadora da ONG Vira-Lata É Dez.
Em 2003, quando foi criada, a entidade conseguia doar quatro cães por mês --hoje são cerca de 16. O problema é que eles também têm tido mais animais para recolher.
Desde 2008, não é mais permitido, no Estado de São Paulo, sacrificar animais apenas por estarem na rua -a eutanásia só pode ser feita em casos extremos, de doenças incuráveis ou infectocontagiosas. Os animais recolhidos pelo CCZ ficam disponíveis para adoção --são doados, em média, 50 por mês.
A ONG Clube dos Vira-Latas é outra que aumentou as doações: eram cerca de dez por mês há cinco anos e agora são entre 40 e 50. "As pessoas estão acordando para o problema dos animais abandonados na cidade e vendo que o bicho não precisa ser comprado e ter raça", diz Cida Lellis.
Mas os adotantes ainda procuram perfis específicos: filhotes, de porte pequeno, peludinhos e que não sejam pretos, justo o contrário da maioria dos cães que estão nos abrigos. Casais jovens, com ou sem filhos, são os adotantes mais comuns na cidade de São Paulo.
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