Animais de rua-como ajudá-los?
Existem muitos animais abandonados nas ruas de várias cidades brasileiras.
Os abrigos vivem lotados, então o que fazer?
Leve sempre ração, uma garrafa de água e um pote no seu carro.
Se você não puder adotá-lo, alimente o animal e deixe um pote de água p/ ele.
Se puder, leve-o p/ castrar e vacinar e coloque uma coleira nele.
Coloque um papelão ou um cobertor no chão para ele dormir.
O frio só tem charme para quem está abrigado.
JAMAIS ABANDONE UM ANIMAL!
SE COLOQUE NO LUGAR DELE!
ADOTE UM ANIMAL!
www.familiaauquimia.com.br
Somos uma pequena ONG de proteção animal da cidade do Rio de Janeiro. Cuidamos, alimentamos, esterilizamos e encaminhamos para adoção os animais que encontramos nas ruas. Não temos abrigo e por termos poucos recursos não atendemos pedidos de resgates, cuidamos desses animais com recursos próprios e ajuda dos amigos. Somos amantes de animais!!!
domingo, 8 de agosto de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
Caçadores eram empresários e matavam onças apenas por hobby
FICA O PEDIDO PELA NATUREZA:
TODOS QUE SOUBEREM DE CRIMES CONTRA A NATUREZA, DENUNCIEM AO IBAMA: 0800-608080
NÃO TENHA MEDO: DENUNCIE!!
21/07/2010 - 17:10
http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=335710
Caçadores eram empresários e matavam onças apenas por hobby
De Sinop - Alexandre Alves
As oito pessoas presas ontem (20) pela Polícia Federal, na Operação Jaguar, que desmantelou uma quadrilha que caçava onças em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, possuíam bom nível social. A afirmação é do delegado da PF em Sinop, André Borges. “Principalmente os estrangeiros aparentavam ser empresários e com bom nível cultural e social”, disse, esta tarde, em entrevista ao Olhar Direto.
Conforme ele, os que foram presos em uma fazenda na região de Sinop não reagiram. Policiais foram até o local e prenderam os caçadores, uma matilha de cães, armas de curto e longo alcance, inclusive de uso restrito. “A princípio eles negaram, mas as investigações apontam que eles caçavam por hobby”, informou André
O chefe do esquema seria o cirurgião dentista e professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Eliseu Augusto Sicoli, que mora em Cascavel (PR) e foi preso no nortão de Mato Grosso. Os acusados estavam com uma Ford Ranger, 4x4, placas ARI 1891, de Cascavel (PR), com uma gaiola em cima para levar os cachorros. e um Fiat Pálio alugado em uma locadora em Sinop.
Conforme o delegado, um dos presos é Policial Militar em Rondonópolis. Também há quatro argentinos e um paraguaio. Todos estão detidos em presídios à disposição da Justiça. Os cães dos caçadores foram encaminhados para o Ibama. De acordo com o delegado, um dos que ainda estão foragidos é o 'seo Tonho da Onça', um chacareiro que mora em Rondonópolis e é considerado, pelo Ibama, um dos mais conhecidos caçadores de felinos do Brasil.
Os agentes da Polícia Federal também cumpriram 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Corumbá (MS). As investigações tiveram início no ano passado após relatos do encontro de carcaças de onças em algumas fazendas na região pantaneira e do sumiço de felinos que estavam em monitoramento pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A maior parte das onças abatidas seria do Pantanal mato-grossense. O delegado apontou ainda que o “Safári” praticado por eles tinha até alguns "troféus", levados até para o exterior, uma vez que a PF descobriu a frequente participação de um morador de Curitiba (PR) com conhecimento em taxidermia - arte de empalhar animais.
http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=335710
21/07/2010 - 16h30
Turistas pagavam até US$ 1,5 mil para caçar onças no Pantanal
Redação 24 Horas News
A “Operação Jaguar” deflagrada pela Polícia Federal de Corumbá (MS) apontou que turistas pagavam cerca de US$ 1,5 mil por expedição de caça a animais de grande porte no Pantanal. Os safáris clandestinos faziam parte de um esquema de caçadas que há um ano é investigado pela polícia em parceria com o Ibama nos Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná.
De acordo com informações da PF o chefe do esquema seria o cirurgião dentista e professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Eliseu Augusto Sicoli, uma das oito pessoas presas em flagrante na última terça-feira (20).
O dentista, que mora em Cascavel (PR), foi preso em Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) com cinco caçadores, sendo quatro argentinos e um paraguaio. Ainda na cidade, a PF prendeu um cabo da Polícia Militar. Até o momento dos sete mandados de prisão contra os integrantes do bando, quatro foram cumpridos.
A PF ainda não realizou levantamento estimar quantas onças teriam sido abatidas pela quadrilha nem o volume de dinheiro arrecadado, mas Sicoli, em depoimento aos investigadores, disse que, somente no ano passado, ele teria chefiado expedições que resultaram na matança de 28 felinos, entre eles onças pintadas e pardas.
TODOS QUE SOUBEREM DE CRIMES CONTRA A NATUREZA, DENUNCIEM AO IBAMA: 0800-608080
NÃO TENHA MEDO: DENUNCIE!!
21/07/2010 - 17:10
http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=335710
Caçadores eram empresários e matavam onças apenas por hobby
De Sinop - Alexandre Alves
As oito pessoas presas ontem (20) pela Polícia Federal, na Operação Jaguar, que desmantelou uma quadrilha que caçava onças em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, possuíam bom nível social. A afirmação é do delegado da PF em Sinop, André Borges. “Principalmente os estrangeiros aparentavam ser empresários e com bom nível cultural e social”, disse, esta tarde, em entrevista ao Olhar Direto.
Conforme ele, os que foram presos em uma fazenda na região de Sinop não reagiram. Policiais foram até o local e prenderam os caçadores, uma matilha de cães, armas de curto e longo alcance, inclusive de uso restrito. “A princípio eles negaram, mas as investigações apontam que eles caçavam por hobby”, informou André
O chefe do esquema seria o cirurgião dentista e professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Eliseu Augusto Sicoli, que mora em Cascavel (PR) e foi preso no nortão de Mato Grosso. Os acusados estavam com uma Ford Ranger, 4x4, placas ARI 1891, de Cascavel (PR), com uma gaiola em cima para levar os cachorros. e um Fiat Pálio alugado em uma locadora em Sinop.
Conforme o delegado, um dos presos é Policial Militar em Rondonópolis. Também há quatro argentinos e um paraguaio. Todos estão detidos em presídios à disposição da Justiça. Os cães dos caçadores foram encaminhados para o Ibama. De acordo com o delegado, um dos que ainda estão foragidos é o 'seo Tonho da Onça', um chacareiro que mora em Rondonópolis e é considerado, pelo Ibama, um dos mais conhecidos caçadores de felinos do Brasil.
Os agentes da Polícia Federal também cumpriram 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Corumbá (MS). As investigações tiveram início no ano passado após relatos do encontro de carcaças de onças em algumas fazendas na região pantaneira e do sumiço de felinos que estavam em monitoramento pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A maior parte das onças abatidas seria do Pantanal mato-grossense. O delegado apontou ainda que o “Safári” praticado por eles tinha até alguns "troféus", levados até para o exterior, uma vez que a PF descobriu a frequente participação de um morador de Curitiba (PR) com conhecimento em taxidermia - arte de empalhar animais.
http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=335710
21/07/2010 - 16h30
Turistas pagavam até US$ 1,5 mil para caçar onças no Pantanal
Redação 24 Horas News
A “Operação Jaguar” deflagrada pela Polícia Federal de Corumbá (MS) apontou que turistas pagavam cerca de US$ 1,5 mil por expedição de caça a animais de grande porte no Pantanal. Os safáris clandestinos faziam parte de um esquema de caçadas que há um ano é investigado pela polícia em parceria com o Ibama nos Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná.
De acordo com informações da PF o chefe do esquema seria o cirurgião dentista e professor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Eliseu Augusto Sicoli, uma das oito pessoas presas em flagrante na última terça-feira (20).
O dentista, que mora em Cascavel (PR), foi preso em Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) com cinco caçadores, sendo quatro argentinos e um paraguaio. Ainda na cidade, a PF prendeu um cabo da Polícia Militar. Até o momento dos sete mandados de prisão contra os integrantes do bando, quatro foram cumpridos.
A PF ainda não realizou levantamento estimar quantas onças teriam sido abatidas pela quadrilha nem o volume de dinheiro arrecadado, mas Sicoli, em depoimento aos investigadores, disse que, somente no ano passado, ele teria chefiado expedições que resultaram na matança de 28 felinos, entre eles onças pintadas e pardas.
domingo, 18 de julho de 2010
Vira-latas são os cães preferidos dos paulistanos
28/06/2010 - 07h44
Vira-latas são os cães preferidos dos paulistanos
FLÁVIA MANTOVANI
ROBERTO DE OLIVEIRA
http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/758026-vira-latas-sao-os-caes-preferidos-dos-paulistanos.shtml
DE SÃO PAULO
Eles não são puros e têm histórico de passagem pelas ruas. Seu nome é associado ao lixo e aparece no dicionário como sinônimo de "sem classe, sem vergonha". Ainda assim, e talvez com a ajuda de uma abanadinha de rabo, os vira-latas conseguiram driblar a má fama: estão na moda e fazem companhia a milhares de moradores da cidade, de todas as classes sociais.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Datafolha, é esse o cão mais comum na casa das famílias paulistanas. O levantamento entrevistou 613 pessoas, numa amostra representativa da população de São Paulo com 16 anos ou mais.Por ser fruto de uma mistura de raças, o vira-lata tem características muito mais variadas do que qualquer cachorro puro. Mas, na aparência física, é possível identificar um perfil médio: a maioria pesa de 10 kg a 20 kg, tem pelo curto e cor escura --é o pretinho básico, como chamam alguns protetores de animais. Para o zootecnista e especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, autor do livro "Adestramento Inteligente" (ed. Saraiva; 240 págs., R$ 31,40, 2009), o porte médio ajuda a sobreviver nas ruas. "Ele não é tão grande a ponto de demandar muito alimento nem tão pequeno a ponto de ser indefeso em brigas e perder na competição com outros machos para cruzar", explica.
O comportamento também muda substancialmente de um vira-lata para o outro, mas aqueles que passaram pela rua costumam ser mais espertos do que os criados em casas ou apartamentos. "O animal que passou pela rua teve que se virar, ou não estaria vivo", diz o veterinário Wilson Grassi, diretor da Anclivepa (Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais) e gerente-executivo do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal.
Segundo Alexandre Rossi, a mistura de raças costuma "produzir" um cão com competências mais equilibradas. Enquanto um animal puro pode ter mais aptidão para guarda e outro para companhia, por exemplo, o vira-lata teria uma média entre as habilidades --o que também o torna menos previsível, uma desvantagem na opinião de algumas pessoas.
A genética explica também por que os vira-latas, conhecidos como SRD (sem raça definida), são mais resistentes a doenças. Existem problemas de saúde determinados por genes recessivos, que devem estar presentes em dupla para que as complicações se manifestem.
Enquanto os animais mais puros têm mais tendência de portar os dois genes, estes acabam sendo "diluídos" com a mistura de raças.
Um problema que vem aumentando em cães de raça nos últimos cinco anos, por exemplo, é a alergia, segundo Roberto Monteleone, veterinário de pequenos animais há mais de 30 anos. "Há criadores que cruzam animais aparentados. Muitos nascem com imunodeficiência e pegam infecções com facilidade. No caso do vira-lata, há uma chance muito menor de que isso aconteça."
Outra explicação é a própria seleção natural. Quando o cachorro é de raça, acaba procriando mesmo não sendo muito saudável, pois recebe mais cuidados. Já na rua só procriam os vira-latas mais fortes, que sobrevivem às condições adversas e, por isso, geram filhotes mais resistentes.
Isso não quer dizer, no entanto, que eles precisem de menos cuidados do que um cão de raça. "Tem que vacinar, levar ao veterinário, dar boa alimentação. É um cão como outro qualquer", alerta Cida Lellis, presidente da ONG Clube dos Vira-Latas.
São Paulo
Segundo o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de São Paulo, há 2,5 milhões de cachorros domiciliados na cidade. O número vem crescendo, em média, 6% ao ano, e estima-se que, em 2020, atinja 4,5 milhões. Os dados são de uma pesquisa que vai virar livro, feita pela USP de 2007 a 2009 em parceria com o CCZ e com regionais de saúde. Foram visitados quase 12 mil domicílios.
O professor de veterinária Ricardo Dias, autor do estudo, diz que não surpreende saber que o SRD é o cão mais comum. "Vimos que só 26% dos cachorros foram comprados. O restante foi adotado", diz.
A adoção dos sem raça, aliás, está virando moda entre paulistanos de classes mais altas, e agora eles dividem espaço com primos "ricos" como poodles, lhasas e labradores. "Os animais de rua não ficam mais só na periferia. Temos visto muito mais vira-latas nos parques, junto com os cães de raça", afirma a veterinária Cíntia Tonelli, fundadora da ONG Vira-Lata É Dez.
Em 2003, quando foi criada, a entidade conseguia doar quatro cães por mês --hoje são cerca de 16. O problema é que eles também têm tido mais animais para recolher.
Desde 2008, não é mais permitido, no Estado de São Paulo, sacrificar animais apenas por estarem na rua -a eutanásia só pode ser feita em casos extremos, de doenças incuráveis ou infectocontagiosas. Os animais recolhidos pelo CCZ ficam disponíveis para adoção --são doados, em média, 50 por mês.
A ONG Clube dos Vira-Latas é outra que aumentou as doações: eram cerca de dez por mês há cinco anos e agora são entre 40 e 50. "As pessoas estão acordando para o problema dos animais abandonados na cidade e vendo que o bicho não precisa ser comprado e ter raça", diz Cida Lellis.
Mas os adotantes ainda procuram perfis específicos: filhotes, de porte pequeno, peludinhos e que não sejam pretos, justo o contrário da maioria dos cães que estão nos abrigos. Casais jovens, com ou sem filhos, são os adotantes mais comuns na cidade de São Paulo.
Vira-latas são os cães preferidos dos paulistanos
FLÁVIA MANTOVANI
ROBERTO DE OLIVEIRA
http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/758026-vira-latas-sao-os-caes-preferidos-dos-paulistanos.shtml
DE SÃO PAULO
Eles não são puros e têm histórico de passagem pelas ruas. Seu nome é associado ao lixo e aparece no dicionário como sinônimo de "sem classe, sem vergonha". Ainda assim, e talvez com a ajuda de uma abanadinha de rabo, os vira-latas conseguiram driblar a má fama: estão na moda e fazem companhia a milhares de moradores da cidade, de todas as classes sociais.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Datafolha, é esse o cão mais comum na casa das famílias paulistanas. O levantamento entrevistou 613 pessoas, numa amostra representativa da população de São Paulo com 16 anos ou mais.Por ser fruto de uma mistura de raças, o vira-lata tem características muito mais variadas do que qualquer cachorro puro. Mas, na aparência física, é possível identificar um perfil médio: a maioria pesa de 10 kg a 20 kg, tem pelo curto e cor escura --é o pretinho básico, como chamam alguns protetores de animais. Para o zootecnista e especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, autor do livro "Adestramento Inteligente" (ed. Saraiva; 240 págs., R$ 31,40, 2009), o porte médio ajuda a sobreviver nas ruas. "Ele não é tão grande a ponto de demandar muito alimento nem tão pequeno a ponto de ser indefeso em brigas e perder na competição com outros machos para cruzar", explica.
O comportamento também muda substancialmente de um vira-lata para o outro, mas aqueles que passaram pela rua costumam ser mais espertos do que os criados em casas ou apartamentos. "O animal que passou pela rua teve que se virar, ou não estaria vivo", diz o veterinário Wilson Grassi, diretor da Anclivepa (Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais) e gerente-executivo do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal.
Segundo Alexandre Rossi, a mistura de raças costuma "produzir" um cão com competências mais equilibradas. Enquanto um animal puro pode ter mais aptidão para guarda e outro para companhia, por exemplo, o vira-lata teria uma média entre as habilidades --o que também o torna menos previsível, uma desvantagem na opinião de algumas pessoas.
A genética explica também por que os vira-latas, conhecidos como SRD (sem raça definida), são mais resistentes a doenças. Existem problemas de saúde determinados por genes recessivos, que devem estar presentes em dupla para que as complicações se manifestem.
Enquanto os animais mais puros têm mais tendência de portar os dois genes, estes acabam sendo "diluídos" com a mistura de raças.
Um problema que vem aumentando em cães de raça nos últimos cinco anos, por exemplo, é a alergia, segundo Roberto Monteleone, veterinário de pequenos animais há mais de 30 anos. "Há criadores que cruzam animais aparentados. Muitos nascem com imunodeficiência e pegam infecções com facilidade. No caso do vira-lata, há uma chance muito menor de que isso aconteça."
Outra explicação é a própria seleção natural. Quando o cachorro é de raça, acaba procriando mesmo não sendo muito saudável, pois recebe mais cuidados. Já na rua só procriam os vira-latas mais fortes, que sobrevivem às condições adversas e, por isso, geram filhotes mais resistentes.
Isso não quer dizer, no entanto, que eles precisem de menos cuidados do que um cão de raça. "Tem que vacinar, levar ao veterinário, dar boa alimentação. É um cão como outro qualquer", alerta Cida Lellis, presidente da ONG Clube dos Vira-Latas.
São Paulo
Segundo o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de São Paulo, há 2,5 milhões de cachorros domiciliados na cidade. O número vem crescendo, em média, 6% ao ano, e estima-se que, em 2020, atinja 4,5 milhões. Os dados são de uma pesquisa que vai virar livro, feita pela USP de 2007 a 2009 em parceria com o CCZ e com regionais de saúde. Foram visitados quase 12 mil domicílios.
O professor de veterinária Ricardo Dias, autor do estudo, diz que não surpreende saber que o SRD é o cão mais comum. "Vimos que só 26% dos cachorros foram comprados. O restante foi adotado", diz.
A adoção dos sem raça, aliás, está virando moda entre paulistanos de classes mais altas, e agora eles dividem espaço com primos "ricos" como poodles, lhasas e labradores. "Os animais de rua não ficam mais só na periferia. Temos visto muito mais vira-latas nos parques, junto com os cães de raça", afirma a veterinária Cíntia Tonelli, fundadora da ONG Vira-Lata É Dez.
Em 2003, quando foi criada, a entidade conseguia doar quatro cães por mês --hoje são cerca de 16. O problema é que eles também têm tido mais animais para recolher.
Desde 2008, não é mais permitido, no Estado de São Paulo, sacrificar animais apenas por estarem na rua -a eutanásia só pode ser feita em casos extremos, de doenças incuráveis ou infectocontagiosas. Os animais recolhidos pelo CCZ ficam disponíveis para adoção --são doados, em média, 50 por mês.
A ONG Clube dos Vira-Latas é outra que aumentou as doações: eram cerca de dez por mês há cinco anos e agora são entre 40 e 50. "As pessoas estão acordando para o problema dos animais abandonados na cidade e vendo que o bicho não precisa ser comprado e ter raça", diz Cida Lellis.
Mas os adotantes ainda procuram perfis específicos: filhotes, de porte pequeno, peludinhos e que não sejam pretos, justo o contrário da maioria dos cães que estão nos abrigos. Casais jovens, com ou sem filhos, são os adotantes mais comuns na cidade de São Paulo.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Alunos aprendem a cuidar de animais
Alunos aprendem a cuidar de animais
http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=39&id=304504
Leila Gapy
Notícia publicada na edição de 10/06/2010 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 5 do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.
Cuidar dos animais, respeitá-los e se responsabilizar por suas vidas. Esses foram os principais ensinamentos que os 308 alunos do Lar Escola Monteiro Lobato tiveram nos últimos três meses dentro da sala de aula. É que os estudantes, de 1ª à 8ª série do ensino fundamental, participaram do projeto Educação Ambiental FAS Cidadania, desenvolvido pela Fundação Alexandre Schlumberger (FAS) em parceria com a escola, mantida pela Fundação Ubaldino do Amaral (FUA).
O objetivo do projeto foi ensinar os alunos sobre como cuidar dos animais, as responsabilidades do ser humano com o meio ambiente e, principalmente, sobre os deveres da guarda responsável de animais de estimação. O projeto foi concluído ontem e todos os alunos receberam certificados.
A pequena Rebeca, de 8 anos, aluna da terceira série do fundamental, contou aos colegas que seu cão morreu porque foi atropelado recentemente. Com inocência, disse que essa não foi a primeira vez em que o portão da sua casa ficou aberto e o cachorro escapou.
Já o estudante Richard, de 9 anos, aluno da quarta série, falou que uma vizinha já idosa adotou um cachorro, também idoso, que há muitos anos perambulava pelas ruas do bairro. Ele estava bem doente e ela o pegou, cuidou e hoje ainda vive com ele, detalhou.
Essas duas histórias, segundo a presidente da fundação, Eliane Allegretti, são exemplos que ilustram a guarda de animais de estimação. Um exemplo é bom o outro é ruim. É preciso cuidar, zelar pelos animais, afirmou durante a cerimônia de conclusão do projeto.
Na ocasião, ela destacou que esse é o principal trabalho da FAS, existente há 8 anos. Nós iniciamos nossos trabalhos com a clínica veterinária, com atendimento à comunidade de baixa renda e com baixo custo. Isso para que os animais da periferia pudessem ter acesso a tratamento, comentou.
Depois disso, detalhou ela, o projeto de conscientização e educação ambiental e de tratamento aos animais foi desenvolvido e já foi realizado em algumas unidades escolares de Sorocaba. Esta é a segunda vez que realizamos o projeto no Monteiro Lobato, disse.
Várias atividades, como desenhos e redações, foram desenvolvidas em sala de aula, citou ela. Uma das intenções do projeto foi, também, tratar os animais domésticos dos alunos. Por essa razão, um trailer, da Clínica Veterinária, esteve na escola e a castração dos animais foi disponibilizada às famílias.
Esse projeto, essa orientação foi além da sala de aula.
Muitos bichos foram trazidos ao trailer e nós castramos, fizemos o atendimento veterinário. E como além de atender é preciso educar, passamos a orientar, principalmente crianças. Nove professores também receberam certificados.
http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=39&id=304504
Leila Gapy
Notícia publicada na edição de 10/06/2010 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 5 do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.
Cuidar dos animais, respeitá-los e se responsabilizar por suas vidas. Esses foram os principais ensinamentos que os 308 alunos do Lar Escola Monteiro Lobato tiveram nos últimos três meses dentro da sala de aula. É que os estudantes, de 1ª à 8ª série do ensino fundamental, participaram do projeto Educação Ambiental FAS Cidadania, desenvolvido pela Fundação Alexandre Schlumberger (FAS) em parceria com a escola, mantida pela Fundação Ubaldino do Amaral (FUA).
O objetivo do projeto foi ensinar os alunos sobre como cuidar dos animais, as responsabilidades do ser humano com o meio ambiente e, principalmente, sobre os deveres da guarda responsável de animais de estimação. O projeto foi concluído ontem e todos os alunos receberam certificados.
A pequena Rebeca, de 8 anos, aluna da terceira série do fundamental, contou aos colegas que seu cão morreu porque foi atropelado recentemente. Com inocência, disse que essa não foi a primeira vez em que o portão da sua casa ficou aberto e o cachorro escapou.
Já o estudante Richard, de 9 anos, aluno da quarta série, falou que uma vizinha já idosa adotou um cachorro, também idoso, que há muitos anos perambulava pelas ruas do bairro. Ele estava bem doente e ela o pegou, cuidou e hoje ainda vive com ele, detalhou.
Essas duas histórias, segundo a presidente da fundação, Eliane Allegretti, são exemplos que ilustram a guarda de animais de estimação. Um exemplo é bom o outro é ruim. É preciso cuidar, zelar pelos animais, afirmou durante a cerimônia de conclusão do projeto.
Na ocasião, ela destacou que esse é o principal trabalho da FAS, existente há 8 anos. Nós iniciamos nossos trabalhos com a clínica veterinária, com atendimento à comunidade de baixa renda e com baixo custo. Isso para que os animais da periferia pudessem ter acesso a tratamento, comentou.
Depois disso, detalhou ela, o projeto de conscientização e educação ambiental e de tratamento aos animais foi desenvolvido e já foi realizado em algumas unidades escolares de Sorocaba. Esta é a segunda vez que realizamos o projeto no Monteiro Lobato, disse.
Várias atividades, como desenhos e redações, foram desenvolvidas em sala de aula, citou ela. Uma das intenções do projeto foi, também, tratar os animais domésticos dos alunos. Por essa razão, um trailer, da Clínica Veterinária, esteve na escola e a castração dos animais foi disponibilizada às famílias.
Esse projeto, essa orientação foi além da sala de aula.
Muitos bichos foram trazidos ao trailer e nós castramos, fizemos o atendimento veterinário. E como além de atender é preciso educar, passamos a orientar, principalmente crianças. Nove professores também receberam certificados.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Dono diz que vai processar pet shop após morte de cachorro em banho
Dono diz que vai processar pet shop após morte de cachorro em banho
Cão da raça maltês morreu após sofrer uma queda durante tratamento.
Polícia registrou caso como medida assecuratória de direitos futuros.
A morte de um cão da raça maltês durante uma sessão de banho e tosa num pet shop em Ipanema, na Zona Sul do Rio, pode parar na Justiça. O diretor de uma revendedora de carros Luiz Alberto Machado, de 45 anos, afirmou que vai processar a loja pela perda do seu animal de estimação.
O caso aconteceu há uma semana, na Oi Pet, em Ipanema. Segundo Luiz Alberto, por volta das 11h de sexta-feira (14), sua empregada deixou a cadela Sofia, de 2 anos, no pet shop para tomar banho. Momentos depois, ele recebeu um telefonema da loja informando que o animal havia sido entubado após cair de cima da mesa usada no tratamento.
"Eles disseram que tinha acontecido um problema com a Sofia. Minha cadela foi apenas tomar um banho e nada mais. Como eles deixaram acontecer um acidente desses? É um absurdo o que fizeram com ela", disse Luiz.
Após o telefonema, Luiz Alberto seguiu para a veterinária, mas no meio do caminho ele recebeu uma nova ligação da loja, desta vez para avisá-lo de que Sofia acabara de morrer. Revoltado e chocado, ele chegou a discutir com os funcionários, que alegaram que o animal caiu porque estava nervoso e inquieto.
“A Sofia era um pouco agitada, como todo animal da sua idade. Mas isso não provocaria uma morte como essa. A minha cadela entrou viva para tomar banho e saiu morta dentro de uma caixa. Não dá para aceitar e por isso eu decidi que vou entrar com um processo na Justiça”, completou o dono do animal.
Luiz Alberto, que possui ainda outro cachorro, Tico, de 5 anos, confirmou que os responsáveis pela pet shop se comprometeram a pagar as despesas e os cuidados do outro animal. Além disso, segundo ele, eles chegaram a oferecer um outro filhote, mas ele negou a oferta: "Um cachorro é como se fosse um filho pra mim. A gente ama, é insubstituível".
Pet diz que isso nunca tinha acontecido
Abalado com a morte de Sofia, o proprietário da Oi Pet, Ronney Teixeira Cardoso, confirmou o acidente e disse que a cadela ficou sob os cuidados de profissionais experientes e que gostam de animais. Segundo ele, Sofia caiu logo após se soltar da guia.
“A gente ficou bastante chateado com o que aconteceu. Isso nunca tinha acontecido, a gente nunca espera que isso vá acontecer. Tomamos bastante cuidado para oferecer toda a segurança e conforto aos animais. Nossa pet é equipada com os melhores aparelhos, ar-condicionado, trabalhamos com a máxima transparência e todos os nossos profissionais amam o que fazem”, afirmou Ronney.
Ronney contou, ainda, que a loja possui um veterinário que fica à disposição dos animais para eventuais emergências. De acordo com ele, todos os procedimentos foram tomados para salvar a cadela: “Fizemos de tudo, mas ela não resistiu à queda. Mantivemos o dono informado de tudo o tempo todo e assumimos o erro”, completou.
Caso de polícia
Policiais militares do 23º BPM (Leblon) foram acionados para o local para tentar controlar a situação. Em seguida, Luiz Alberto decidiu prestar queixa na 14ª DP (Ipanema). De acordo com a Polícia Civil, como aparentemente não se tratava de um crime, o caso foi registrado como medida assecuratória de direitos futuros, por ser um fato atípico.
Luiz Alberto também solicitou um exame de necropsia do animal. O resultado deve sair nos próximos dias. Os agentes informaram que nenhum representante da pet shop compareceu à delegacia para prestar esclarecimentos. O dono do animal alegou, ainda, que não foi reembolsado pela loja.
“Além de perder o meu cão, eu ainda não recebi o dinheiro de volta. Não foi um prato de arroz que caiu no chão ou uma banana estragada, foi a minha cadela, que eu amava e tinha como filha. Isso eles não podem substituir. Continuarei alertando as pessoas nas ruas para que não levem o seu bicho lá. Eles não vão sair impunes”, completou Luiz Alberto Machado.
O dono da loja informou que está disposto não só a devolver o dinheiro, como também a pagar as despesas do outro cachorro de Luiz Alberto e do novo filhote. Ele afirmou que ainda não conseguiu conversar com o cliente sobre o assunto e que espera poder ajudar.
“Em nenhum momento houve um destrato. A gente entende o lado do Luiz Alberto. Na hora não houve tempo de falar sobre reembolso, mas estamos dispostos a pagar além do valor do serviço. Queremos prestar solidariedade e apoio ao Luiz, que é um cliente antigo e querido por todos”, concluiu.
Cão da raça maltês morreu após sofrer uma queda durante tratamento.
Polícia registrou caso como medida assecuratória de direitos futuros.
A morte de um cão da raça maltês durante uma sessão de banho e tosa num pet shop em Ipanema, na Zona Sul do Rio, pode parar na Justiça. O diretor de uma revendedora de carros Luiz Alberto Machado, de 45 anos, afirmou que vai processar a loja pela perda do seu animal de estimação.
O caso aconteceu há uma semana, na Oi Pet, em Ipanema. Segundo Luiz Alberto, por volta das 11h de sexta-feira (14), sua empregada deixou a cadela Sofia, de 2 anos, no pet shop para tomar banho. Momentos depois, ele recebeu um telefonema da loja informando que o animal havia sido entubado após cair de cima da mesa usada no tratamento.
"Eles disseram que tinha acontecido um problema com a Sofia. Minha cadela foi apenas tomar um banho e nada mais. Como eles deixaram acontecer um acidente desses? É um absurdo o que fizeram com ela", disse Luiz.
Após o telefonema, Luiz Alberto seguiu para a veterinária, mas no meio do caminho ele recebeu uma nova ligação da loja, desta vez para avisá-lo de que Sofia acabara de morrer. Revoltado e chocado, ele chegou a discutir com os funcionários, que alegaram que o animal caiu porque estava nervoso e inquieto.
“A Sofia era um pouco agitada, como todo animal da sua idade. Mas isso não provocaria uma morte como essa. A minha cadela entrou viva para tomar banho e saiu morta dentro de uma caixa. Não dá para aceitar e por isso eu decidi que vou entrar com um processo na Justiça”, completou o dono do animal.
Luiz Alberto, que possui ainda outro cachorro, Tico, de 5 anos, confirmou que os responsáveis pela pet shop se comprometeram a pagar as despesas e os cuidados do outro animal. Além disso, segundo ele, eles chegaram a oferecer um outro filhote, mas ele negou a oferta: "Um cachorro é como se fosse um filho pra mim. A gente ama, é insubstituível".
Pet diz que isso nunca tinha acontecido
Abalado com a morte de Sofia, o proprietário da Oi Pet, Ronney Teixeira Cardoso, confirmou o acidente e disse que a cadela ficou sob os cuidados de profissionais experientes e que gostam de animais. Segundo ele, Sofia caiu logo após se soltar da guia.
“A gente ficou bastante chateado com o que aconteceu. Isso nunca tinha acontecido, a gente nunca espera que isso vá acontecer. Tomamos bastante cuidado para oferecer toda a segurança e conforto aos animais. Nossa pet é equipada com os melhores aparelhos, ar-condicionado, trabalhamos com a máxima transparência e todos os nossos profissionais amam o que fazem”, afirmou Ronney.
Ronney contou, ainda, que a loja possui um veterinário que fica à disposição dos animais para eventuais emergências. De acordo com ele, todos os procedimentos foram tomados para salvar a cadela: “Fizemos de tudo, mas ela não resistiu à queda. Mantivemos o dono informado de tudo o tempo todo e assumimos o erro”, completou.
Caso de polícia
Policiais militares do 23º BPM (Leblon) foram acionados para o local para tentar controlar a situação. Em seguida, Luiz Alberto decidiu prestar queixa na 14ª DP (Ipanema). De acordo com a Polícia Civil, como aparentemente não se tratava de um crime, o caso foi registrado como medida assecuratória de direitos futuros, por ser um fato atípico.
Luiz Alberto também solicitou um exame de necropsia do animal. O resultado deve sair nos próximos dias. Os agentes informaram que nenhum representante da pet shop compareceu à delegacia para prestar esclarecimentos. O dono do animal alegou, ainda, que não foi reembolsado pela loja.
“Além de perder o meu cão, eu ainda não recebi o dinheiro de volta. Não foi um prato de arroz que caiu no chão ou uma banana estragada, foi a minha cadela, que eu amava e tinha como filha. Isso eles não podem substituir. Continuarei alertando as pessoas nas ruas para que não levem o seu bicho lá. Eles não vão sair impunes”, completou Luiz Alberto Machado.
O dono da loja informou que está disposto não só a devolver o dinheiro, como também a pagar as despesas do outro cachorro de Luiz Alberto e do novo filhote. Ele afirmou que ainda não conseguiu conversar com o cliente sobre o assunto e que espera poder ajudar.
“Em nenhum momento houve um destrato. A gente entende o lado do Luiz Alberto. Na hora não houve tempo de falar sobre reembolso, mas estamos dispostos a pagar além do valor do serviço. Queremos prestar solidariedade e apoio ao Luiz, que é um cliente antigo e querido por todos”, concluiu.
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/05/dono-diz-que-vai-processar-pet-shop-apos-morte-de-cachorro-em-banho.html
sábado, 22 de maio de 2010
7 razões para adotar um vira-lata
7 razões para adotar um vira-lata
Por onde você passa, sempre há um cão ou gatinho vira-lata abandonado.
Eles estão por toda a parte à procura de carinho, água fresca e um pouco de comida.
Se o seu coração amolece toda vez, deixe-se render aos encantos desses olhinhos carentes.
Cães abandonados sem raça definida são muito especiais.
Alguns já tiveram o amor de um dono e, de repente, se viram sozinhos e sem destino pelo mundo afora.
Com o tempo, eles aprendem a viver nas ruas, mas jamais perdem a esperança de voltar novamente para os braços de alguém cheio de amor para dar. ”Ao contrário do que dizem, vira-latas têm, sim, emoções como alegria, tristeza e medo. Mas mostram isso de uma maneira que nem sempre a gente entende, afirma o veterinário Marcelo Quinzani, da Clínica Pet Care, em São Paulo.
Na hora de adotar, os benefícios sobrepõem o trabalho.
Veja as dicas dos especialistas e permita-se apaixonar pelo próximo vira-lata que bater à sua porta.
Mas, antes de mais nada, não deixe de avaliar se você e sua família estão preparados para receber um animalzinho.
Dicas de guarda responsável podem ser acessadas no site www.adotaretudodebom.com.br .
Menos abandono
Mesmo com intenso trabalho de ONGs e sociedades protetoras, todos os dias muitos animais são abandonados. Adotando um animal vira-lata que foi deixado na rua, você estará ajudando a diminuir esse triste número que cresce cada dia mais.
100% fidelidade
Por terem vivido o duro dia a dia das ruas, os animais vira-latas são muito mais fiéis. Eles farão tudo para agradar o novo dono e serão gratos por qualquer gesto de amor, palhaçada, passeios e brincadeiras que você dedicar a eles.
Queda no risco de acidentes
Menos vira-latas abandonados significa que o risco de atropelamentos e acidentes em geral com animais também será menor.
Mais saúde
Aos seus cuidados, o cão ou o gato estarão limpos e com uma boa alimentação, cortando pela raiz o mal das zoonoses pela cidade.
Lambidas de carinho
Ele não se importa de esperar você chegar do trabalho o tempo que for preciso. E, quando finalmente você entrar em casa, se prepare para uma sessão de carinhos. O rabinho não vai parar quieto até você dispensar cinco minutos de sua atenção a ele. Algumas lambidas para completar e, pronto, ele estará feliz por completo. Os vira-latas são extremamente carinhosos. Mas, como toda regra tem sua exceção, alguns podem ter um comportamento desconfiado e inseguro. Isso porque o animal já deve ter sido abandonado ou maltratado.
Garoto esperto
Sempre atento às necessidades de seu novo companheiro, o vira-lata é muito mais dedicado a aprender truques e lições, além de ser um ótimo guardião. Tudo isso se deve à vivência que ele teve nas ruas e ao respeito que ele deve ao dono que esperou por tanto tempo.
Um grande amigo
Sem dúvida nenhuma, ele será um bom companheiro e guardião. Ficará incansavelmente ao seu lado e, caso necessite desabafar, ele estará ali, ouvindo atentamente, sendo um fiel amigo. Além disso, adotar também é um ato de amor e solidariedade. Abra seu coração. Em vez de gastar com a compra de um filhote, adote um animal e doe o dinheiro para uma sociedade protetora.
Fonte: M de mulher – http://mdemulher.abril.com.br/animais/reportagem/comportamento/7-razoes-adotar-vira-lata-555770.shtml
Tags: Adoção, Cães abandonados, solidariedade, vira-lata
Esse post foi publicado de quinta-feira, 20 de maio de 2010 às 14:40, e arquivado em Adotar na mídia.
NÃO COMPRE!
ADOTE!
www.familiaauquimia.com.br
Por onde você passa, sempre há um cão ou gatinho vira-lata abandonado.
Eles estão por toda a parte à procura de carinho, água fresca e um pouco de comida.
Se o seu coração amolece toda vez, deixe-se render aos encantos desses olhinhos carentes.
Cães abandonados sem raça definida são muito especiais.
Alguns já tiveram o amor de um dono e, de repente, se viram sozinhos e sem destino pelo mundo afora.
Com o tempo, eles aprendem a viver nas ruas, mas jamais perdem a esperança de voltar novamente para os braços de alguém cheio de amor para dar. ”Ao contrário do que dizem, vira-latas têm, sim, emoções como alegria, tristeza e medo. Mas mostram isso de uma maneira que nem sempre a gente entende, afirma o veterinário Marcelo Quinzani, da Clínica Pet Care, em São Paulo.
Na hora de adotar, os benefícios sobrepõem o trabalho.
Veja as dicas dos especialistas e permita-se apaixonar pelo próximo vira-lata que bater à sua porta.
Mas, antes de mais nada, não deixe de avaliar se você e sua família estão preparados para receber um animalzinho.
Dicas de guarda responsável podem ser acessadas no site www.adotaretudodebom.com.br .
Menos abandono
Mesmo com intenso trabalho de ONGs e sociedades protetoras, todos os dias muitos animais são abandonados. Adotando um animal vira-lata que foi deixado na rua, você estará ajudando a diminuir esse triste número que cresce cada dia mais.
100% fidelidade
Por terem vivido o duro dia a dia das ruas, os animais vira-latas são muito mais fiéis. Eles farão tudo para agradar o novo dono e serão gratos por qualquer gesto de amor, palhaçada, passeios e brincadeiras que você dedicar a eles.
Queda no risco de acidentes
Menos vira-latas abandonados significa que o risco de atropelamentos e acidentes em geral com animais também será menor.
Mais saúde
Aos seus cuidados, o cão ou o gato estarão limpos e com uma boa alimentação, cortando pela raiz o mal das zoonoses pela cidade.
Lambidas de carinho
Ele não se importa de esperar você chegar do trabalho o tempo que for preciso. E, quando finalmente você entrar em casa, se prepare para uma sessão de carinhos. O rabinho não vai parar quieto até você dispensar cinco minutos de sua atenção a ele. Algumas lambidas para completar e, pronto, ele estará feliz por completo. Os vira-latas são extremamente carinhosos. Mas, como toda regra tem sua exceção, alguns podem ter um comportamento desconfiado e inseguro. Isso porque o animal já deve ter sido abandonado ou maltratado.
Garoto esperto
Sempre atento às necessidades de seu novo companheiro, o vira-lata é muito mais dedicado a aprender truques e lições, além de ser um ótimo guardião. Tudo isso se deve à vivência que ele teve nas ruas e ao respeito que ele deve ao dono que esperou por tanto tempo.
Um grande amigo
Sem dúvida nenhuma, ele será um bom companheiro e guardião. Ficará incansavelmente ao seu lado e, caso necessite desabafar, ele estará ali, ouvindo atentamente, sendo um fiel amigo. Além disso, adotar também é um ato de amor e solidariedade. Abra seu coração. Em vez de gastar com a compra de um filhote, adote um animal e doe o dinheiro para uma sociedade protetora.
Fonte: M de mulher – http://mdemulher.abril.com.br/animais/reportagem/comportamento/7-razoes-adotar-vira-lata-555770.shtml
Tags: Adoção, Cães abandonados, solidariedade, vira-lata
Esse post foi publicado de quinta-feira, 20 de maio de 2010 às 14:40, e arquivado em Adotar na mídia.
NÃO COMPRE!
ADOTE!
www.familiaauquimia.com.br
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Miguel Falabella adota cão abandonado
Miguel Falabella adota cão abandonado
http://revistaquem.globo.com/Revista/Quem/0,,EMI140762-9531,00-MIGUEL+FALABELLA+ADOTA+CAO+ABANDONADO.html
Miguel Falabella acaba de adotar um mascote.
O ator e diretor contou a história em seu “Twitter”, na tarde desta segunda-feira (17).
“Fui tomar vacina e tinha uma confusão em Ipanema. Uma doida jogou uma cadelinha pra fora do carro e foi embora. Adotei. Batizei de Lakmé”, escreveu.
Depois, ele postou uma foto do cão em sua página na internet. Na legenda da imagem, ele escreveu: "Encontrada hoje na rua e já com cara de top".
E, em seguida, Miguel escreveu: "Quem não ama os animais, não ama gente".
“Lakmé está na veterinária, sendo vacinada, banhada e mimada. Bebeu litros d´água e comeu. Ta magra, mas saudável, aparentemente”.
No início da noite, Falabella levou a cadelinha para casa. Por lá, Lakmé conheceu o outro cão do famoso. “Bruno está tendo crises de ciúmes, mas acho que é normal”, publicou Miguel.
http://revistaquem.globo.com/Revista/Quem/0,,EMI140762-9531,00-MIGUEL+FALABELLA+ADOTA+CAO+ABANDONADO.html
Miguel Falabella acaba de adotar um mascote.
O ator e diretor contou a história em seu “Twitter”, na tarde desta segunda-feira (17).
“Fui tomar vacina e tinha uma confusão em Ipanema. Uma doida jogou uma cadelinha pra fora do carro e foi embora. Adotei. Batizei de Lakmé”, escreveu.
Depois, ele postou uma foto do cão em sua página na internet. Na legenda da imagem, ele escreveu: "Encontrada hoje na rua e já com cara de top".
E, em seguida, Miguel escreveu: "Quem não ama os animais, não ama gente".
“Lakmé está na veterinária, sendo vacinada, banhada e mimada. Bebeu litros d´água e comeu. Ta magra, mas saudável, aparentemente”.
No início da noite, Falabella levou a cadelinha para casa. Por lá, Lakmé conheceu o outro cão do famoso. “Bruno está tendo crises de ciúmes, mas acho que é normal”, publicou Miguel.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
AJUDA PARA OS ANIMAIS QUE SOFRERAM COM AS ENCHENTES NO RJ
COM A TRAGÉDIA QUE ACONTECEU AQUI NO ESTADO DO RJ MUITOS ANIMAIS ACABARAM ABANDONADOS OU TIVERAM SEUS DONOS VITIMADOS PELOS DESLIZAMENTOS E AGORA ESTÃO SOZINHOS NESSE MUNDO!!!
ELES ESTÃO SENDO CUIDADOS PELAS PREFEITURAS LOCAIS.
E ESTÃO PRECISANDO DE AJUDA TAMBÉM!
. RAÇÃO
. COBERTORES, LENÇÓIS (PODE SER VELHINHO, O BICHINHO SÓ AGRADECE!)
. COMEDOUROS,
. MEDICAMENTOS DA LINHA PET
E TUDO O QUE NOSSOS AMIGUINHOS DE 4 PATAS PRECISAM PARA VIVER!
POSTOS DE COLETA:
CIDADE DE NITERÓI:
Secretaria Municipal de Projetos Especiais (Praça Fonseca Ramos s/nº, Terminal Rodoviário Roberto Silveira, 4º andar, Centro de Niterói), de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h, na
CIDADE DO RIO DE JANEIRO:
Bonsucesso – Avenida Brasil, esquina com a Rua Teixeira Ribeiro (passarela 9, próximo ao Restaurante Popular).
Campo de Santana – Praça da República, Centro.
Coelho Neto – Praça Virgínia Cidade (mais conhecida como Praça Central de Coelho Neto)
Jacarepaguá - Praça Seca (em frente ao banco HSBC).
Largo do Machado - Praça Central (em frente à cabine da Polícia Militar, próximo à Estação Metrô).
Realengo - Praça Padre Miguel (Paralela à Avenida Santa Cruz, em frente à igreja Nossa Senhora da Conceição).
Centro Clínico e Cirúrgico SEPDA- Fazenda Modelo – Estrada do Mato Alto, 5620. Guaratiba
ELES ESTÃO SENDO CUIDADOS PELAS PREFEITURAS LOCAIS.
E ESTÃO PRECISANDO DE AJUDA TAMBÉM!
. RAÇÃO
. COBERTORES, LENÇÓIS (PODE SER VELHINHO, O BICHINHO SÓ AGRADECE!)
. COMEDOUROS,
. MEDICAMENTOS DA LINHA PET
E TUDO O QUE NOSSOS AMIGUINHOS DE 4 PATAS PRECISAM PARA VIVER!
POSTOS DE COLETA:
CIDADE DE NITERÓI:
Secretaria Municipal de Projetos Especiais (Praça Fonseca Ramos s/nº, Terminal Rodoviário Roberto Silveira, 4º andar, Centro de Niterói), de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h, na
CIDADE DO RIO DE JANEIRO:
Bonsucesso – Avenida Brasil, esquina com a Rua Teixeira Ribeiro (passarela 9, próximo ao Restaurante Popular).
Campo de Santana – Praça da República, Centro.
Coelho Neto – Praça Virgínia Cidade (mais conhecida como Praça Central de Coelho Neto)
Jacarepaguá - Praça Seca (em frente ao banco HSBC).
Largo do Machado - Praça Central (em frente à cabine da Polícia Militar, próximo à Estação Metrô).
Realengo - Praça Padre Miguel (Paralela à Avenida Santa Cruz, em frente à igreja Nossa Senhora da Conceição).
Centro Clínico e Cirúrgico SEPDA- Fazenda Modelo – Estrada do Mato Alto, 5620. Guaratiba
sexta-feira, 2 de abril de 2010
"Por que não vão defender as crianças com fome?"
RESPOSTA À PERGUNTA DE ALGUMAS PESSOAS
por Francisco José Papi
"Por que não vão defender as crianças com fome?"
Questão interessante. Vamos ver se essa eu consigo responder de modo tão didático quanto a anterior.
Primeiro: com esse fraseado você admite que existem dois tipos de pessoas no mundo:
As Pessoas Que Ajudam e as Pessoas Que Não Ajudam.
Além disso, admite também que você faz parte das Pessoas Que Não Ajudam; afinal, do contrário, você diria algo do tipo "Por que não me ajudam a defender as crianças com fome?", ou "Venham defender comigo as crianças com fome!", ou "Não, obrigada, vou defender as crianças com fome".
Então você se coloca claramente através de sua escolha de palavras como uma Pessoa Que Não Ajuda.
Ora, é curioso que você, Pessoa Que Não Ajuda, não faça nenhum esforço para ajudar, mas sim para tentar dirigir as ações das Pessoas Que Ajudam para onde você quer que elas vão.
É bastante interessante; se eu fosse até sua casa organizar sua vida financeira sob a alegação de que eu sei muito mais sobre administração familiar eu estaria interferindo, mas você se sente no direito de interferir nas ações que uma pessoa resolve tomar para aliviar os problemas que ela encontra ao seu redor.
Você é uma Pessoa Que Não Ajuda, mas ainda assim quer decidir quem merece ajuda das Pessoas Que Ajudam.
O nome disso é "prepotência".
Segundo: Pessoas Que Ajudam nunca vão ajudar as "crianças com fome". Nem tampouco os "velhos", os "doentes" ou os "despossuídos". E sabe por que?
Porque "crianças com fome" ou "velhos" ou qualquer outro destes é abstrato demais. Não têm face, não são ninguém; são figuras de retóricas de quem gosta de comentar sobre o estado do mundo atual enquanto beberica seu uisquezinho no conforto de sua casa.
Pessoas Que Ajudam agem em cima do que existe, do que elas podem ver, do que lhes chama naquele momento. Elas não ajudam "os velhos"; elas ajudam "os velhos do asilo X com 50,00 reais por mês".
Elas não ajudam "as crianças com fome"; elas ajudam "as crianças do orfanato Y com a conta do supermercado".
Elas não ajudam "os doentes"; elas ajudam o "Instituto da Doença Z com uma tarde por semana contando histórias aos pacientes". Pessoas Que Ajudam não ficam esperando esses seres vagos e difusos como
as "crianças com fome" baterem na porta da sua casa e perguntar se elas podem lhe ajudar.
Pessoas Que Ajudam vão atrás de questões muito mais pontuais.
Pessoas Que Ajudam cobram das autoridades punição contra quem maltrata uma cadela indefesa sem motivo.
Pessoas Que Ajudam dão auxílio a um pai de família que perdeu o emprego e não tem como sustentar seus filhos por um tempo.
Pessoas Que Ajudam tiram satisfação de quem persegue uma velhinha no meio da rua.
Pessoas Que Ajudam dão aulas de inglês de graça para crianças de um bairro pobre.
Pessoas Que Ajudam levantam fundos para que alguém com uma doença rara possa ir se tratar no exterior.
Pessoas Que Ajudam não fogem da raia quando vêem QUALQUER COISA onde elas possam ser úteis.
Quem se preocupa com algo tão difuso e sem cara como as "crianças com fome" são as Pessoas Que Não Ajudam.
Terceiro: Pessoas Que Ajudam são incrivelmente multitarefa, ao contrário da preocupação que as Pessoas Que Não Ajudam manifestam a seu respeito. (Preocupação até justificada porque, afinal, quem nunca faz nada realmente deve achar que é muito difícil fazer alguma coisa, que dirá várias).
O fato de uma Pessoa Que Ajuda se preocupar com a punição de quem burlou a lei e torturou inutilmente uma cadela não significa que ela forçosamente comeu o cérebro de crianças pequenas no café da manhã. Não existe uma disputa de facções entre Pessoas Que Ajudam do tipo "humanos versus animais".
Geralmente as Pessoas Que Ajudam, até por estarem em menor número, ajudam várias causas ao mesmo tempo.
Elas vão onde precisam estar; portanto muitas das Pessoas Que Ajudam que acham importante fazer valer a lei no caso de maus-tratos a um animal são pessoas que ao mesmo tempo doam sangue, fazem trabalho voluntário, levantam fundos, são gentis com os menos privilegiados e batalham por condições melhores de vida para aqueles que não conseguem fazê-lo sozinhos.
Talvez você não saiba porque, afinal, as Pessoas Que Ajudam não saem alardeando por aí quando precisam de assinaturas para dobrar a pena para quem comete atrocidades contra animais que estão fazendo todas estas outras coisas, quase que diariamente. E acho que é por isso que você pensa que se elas estão lutando por uma causa que você "não curte", elas não estão fazendo outras pequenas ou grandes ações para os diversos outros problemas que elas vêem no mundo. Elas estão, sim. E se fazem ouvir como podem, porque sempre tem uma Pessoa Que Não Ajuda no meio para dar pitaco.
Então, como diria meu avô, "muito ajuda quem não atrapalha". Porque a gente já tem muito trabalho ajudando a Preta e todas as outras pessoas e animais que precisam (algumas até poderiam ser chamadas tecnicamente de "crianças com fome", se assim você prefere). Espero que isso tenha respondido à sua
questão.
(este texto pode e deve ser reproduzido) Escrito em 13.04.2005
por Francisco José Papi
"Por que não vão defender as crianças com fome?"
Questão interessante. Vamos ver se essa eu consigo responder de modo tão didático quanto a anterior.
Primeiro: com esse fraseado você admite que existem dois tipos de pessoas no mundo:
As Pessoas Que Ajudam e as Pessoas Que Não Ajudam.
Além disso, admite também que você faz parte das Pessoas Que Não Ajudam; afinal, do contrário, você diria algo do tipo "Por que não me ajudam a defender as crianças com fome?", ou "Venham defender comigo as crianças com fome!", ou "Não, obrigada, vou defender as crianças com fome".
Então você se coloca claramente através de sua escolha de palavras como uma Pessoa Que Não Ajuda.
Ora, é curioso que você, Pessoa Que Não Ajuda, não faça nenhum esforço para ajudar, mas sim para tentar dirigir as ações das Pessoas Que Ajudam para onde você quer que elas vão.
É bastante interessante; se eu fosse até sua casa organizar sua vida financeira sob a alegação de que eu sei muito mais sobre administração familiar eu estaria interferindo, mas você se sente no direito de interferir nas ações que uma pessoa resolve tomar para aliviar os problemas que ela encontra ao seu redor.
Você é uma Pessoa Que Não Ajuda, mas ainda assim quer decidir quem merece ajuda das Pessoas Que Ajudam.
O nome disso é "prepotência".
Segundo: Pessoas Que Ajudam nunca vão ajudar as "crianças com fome". Nem tampouco os "velhos", os "doentes" ou os "despossuídos". E sabe por que?
Porque "crianças com fome" ou "velhos" ou qualquer outro destes é abstrato demais. Não têm face, não são ninguém; são figuras de retóricas de quem gosta de comentar sobre o estado do mundo atual enquanto beberica seu uisquezinho no conforto de sua casa.
Pessoas Que Ajudam agem em cima do que existe, do que elas podem ver, do que lhes chama naquele momento. Elas não ajudam "os velhos"; elas ajudam "os velhos do asilo X com 50,00 reais por mês".
Elas não ajudam "as crianças com fome"; elas ajudam "as crianças do orfanato Y com a conta do supermercado".
Elas não ajudam "os doentes"; elas ajudam o "Instituto da Doença Z com uma tarde por semana contando histórias aos pacientes". Pessoas Que Ajudam não ficam esperando esses seres vagos e difusos como
as "crianças com fome" baterem na porta da sua casa e perguntar se elas podem lhe ajudar.
Pessoas Que Ajudam vão atrás de questões muito mais pontuais.
Pessoas Que Ajudam cobram das autoridades punição contra quem maltrata uma cadela indefesa sem motivo.
Pessoas Que Ajudam dão auxílio a um pai de família que perdeu o emprego e não tem como sustentar seus filhos por um tempo.
Pessoas Que Ajudam tiram satisfação de quem persegue uma velhinha no meio da rua.
Pessoas Que Ajudam dão aulas de inglês de graça para crianças de um bairro pobre.
Pessoas Que Ajudam levantam fundos para que alguém com uma doença rara possa ir se tratar no exterior.
Pessoas Que Ajudam não fogem da raia quando vêem QUALQUER COISA onde elas possam ser úteis.
Quem se preocupa com algo tão difuso e sem cara como as "crianças com fome" são as Pessoas Que Não Ajudam.
Terceiro: Pessoas Que Ajudam são incrivelmente multitarefa, ao contrário da preocupação que as Pessoas Que Não Ajudam manifestam a seu respeito. (Preocupação até justificada porque, afinal, quem nunca faz nada realmente deve achar que é muito difícil fazer alguma coisa, que dirá várias).
O fato de uma Pessoa Que Ajuda se preocupar com a punição de quem burlou a lei e torturou inutilmente uma cadela não significa que ela forçosamente comeu o cérebro de crianças pequenas no café da manhã. Não existe uma disputa de facções entre Pessoas Que Ajudam do tipo "humanos versus animais".
Geralmente as Pessoas Que Ajudam, até por estarem em menor número, ajudam várias causas ao mesmo tempo.
Elas vão onde precisam estar; portanto muitas das Pessoas Que Ajudam que acham importante fazer valer a lei no caso de maus-tratos a um animal são pessoas que ao mesmo tempo doam sangue, fazem trabalho voluntário, levantam fundos, são gentis com os menos privilegiados e batalham por condições melhores de vida para aqueles que não conseguem fazê-lo sozinhos.
Talvez você não saiba porque, afinal, as Pessoas Que Ajudam não saem alardeando por aí quando precisam de assinaturas para dobrar a pena para quem comete atrocidades contra animais que estão fazendo todas estas outras coisas, quase que diariamente. E acho que é por isso que você pensa que se elas estão lutando por uma causa que você "não curte", elas não estão fazendo outras pequenas ou grandes ações para os diversos outros problemas que elas vêem no mundo. Elas estão, sim. E se fazem ouvir como podem, porque sempre tem uma Pessoa Que Não Ajuda no meio para dar pitaco.
Então, como diria meu avô, "muito ajuda quem não atrapalha". Porque a gente já tem muito trabalho ajudando a Preta e todas as outras pessoas e animais que precisam (algumas até poderiam ser chamadas tecnicamente de "crianças com fome", se assim você prefere). Espero que isso tenha respondido à sua
questão.
(este texto pode e deve ser reproduzido) Escrito em 13.04.2005
terça-feira, 30 de março de 2010
domingo, 14 de março de 2010
VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA TER UM CACHORRO?
VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA TER UM CACHORRO?
http://cyberamelia.uol.com.br/cyberdog/voce_pronto.htm
Parece ser uma pergunta simples e de fácil resposta, mas temos visto na prática que não é.
Para vocês terem uma idéia, estas são as causas mais comuns de reclamações que ouvimos de pessoas que querem dar os seus animais.
O cachorro foi comprado pro meu filho que não cuida dele. Eu nunca quis ter cachorro em casa/apartamento.
É uma grande ilusão esperar que uma criança, ou mesmo um adolescente vá tomar conta de um animal, com todas as responsabilidades que estão envolvidas nesta relação. A maioria dos cachorros é uma ótima companhia para crianças e jovens, mas nem tudo é festa. Cachorros precisam ser alimentados, escovados, educados, banhados, exercitados, e amados com regularidade. Não dá para deixar o cachorro sem comida e sem passear porque apareceu um lugar legal para passar o fim de semana. Os pais devem estar conscientes que quando eles permitem que o filho tenha um animal, eles estão compactuando com esta adoção, e que, desde que o mundo é mundo, os cachorros sobram pros pais.
Se você não quer tomar conta do "neto" peludo diga não e bata pé. Seja firme. Você não precisa ter um animal, e todo o trabalho que vem junto, se você não quiser. Só não vale é deixar e descontar no bicho depois.
O cachorro é um amor, super bonzinho, adoro ele. O único problema é que ele solta pêlos e eu detesto pêlos na casa.
É verdade. Cachorros soltam pêlos. Algumas raças mais do que outras, mas praticamente todos soltam pêlos. Cachorros pequenos não soltam, necessariamente, menos pêlos do que cachorros grandes (mesmo que os grandalhões tenham uma "área" bem maior) e, normalmente, cachorros de pêlo curto soltam muito mais pêlo do que os de pêlo longo. O pêlo curto também é muito mais difícil de limpar do que o pêlo longo.
Algumas pessoas têm alergia a pêlos, meu caso, e embora eu nunca tenha deixado de ter bichos por causa da alergia, o melhor é levar todos os membros da família até o canil da raça que se pretende adquirir e ver quem é mais sensível e, se mesmo assim, está tudo bem.
As raças que possuem o subpêlo (um pelinho mais curto, denso e fofinho junto ao corpo e por baixo do pêlo longo), são os que soltam mais pêlos na primavera e no verão, e que precisam ser escovados para se livrar deste pêlo.
Todas as vezes que eu ouço uma pessoa dizendo que vai dar o cachorro porque ele solta pêlos, duas imagens me vêem a cabeça: A primeira é de uma pessoa devolvendo uma blusa porque a lã pinica. A outra é de uma pessoa "devolvendo" o marido porque ele também solta pêlos e está ficando careca.
Nem tanto ao mar, nem tanto a terra. Mas seria bom que as pessoas se lembrassem que cães tem sentimentos, que se apegam e confiam em seus donos. Eles nunca poderiam imaginar que seriam "devolvidos" simplesmente porque eles soltam pêlos, e que todo amor que eles nos proporcionam não seria levado em consideração.
Na grande maioria dos casos a perda de pêlos ocorre intensamente nos meses da primavera e do outono (os cães estão "trocando de roupa") e uma boa escovada no fim de tarde vai ajudar muito na relação entre o dono e o peludo.
O cachorro chora o dia todo porque está sozinho.
O cachorro late e chora a noite toda porque fica sozinho.
Ninguém gosta de ficar sozinho o dia todo. Nem um cachorro. Também não acho que qualquer pessoa iria encarar como sendo agradável a experiência de dormir sozinho no quintal ou trancado na cozinha. Posso entender e respeitar a decisão de uma pessoa que opta por ter um cão que vai ficar o dia todo sozinho, ou que prefere que o cachorro não fique dentro de casa, mas estas pessoas deveriam estar atentas que este não é um processo fácil para um cachorro. Especialmente se ele for um filhote. Cães são animais sociais, criados geneticamente para viver em grupos e se proteger mutuamente durante a noite.
Para tentar minimizar o problema é preciso que o dono reserve algum tempo do seu dia para se dedicar plenamente ao cão. Brincadeiras, carinhos e cuidados só pro peludo irão fazer com que ele sinta que também é parte da família e que também é aceito por esta família. Caso contrário ele irá se sentir como um cão proscrito. Aquele que é obrigado a viver à margem da matilha, sem poder chegar perto e compartilhar do aconchego, calor e segurança do grupo. Também nestes casos, em que os donos passam muitas horas do dia fora de casa, ou que o cachorro irá viver do lado de fora, é mais aconselhável escolher uma raça que seja naturalmente mais independente do que outras. Só não vale depois ficar reclamando que o cachorro não liga muito pro dono e prefere o caseiro.
http://cyberamelia.uol.com.br/cyberdog/voce_pronto.htm
Parece ser uma pergunta simples e de fácil resposta, mas temos visto na prática que não é.
Para vocês terem uma idéia, estas são as causas mais comuns de reclamações que ouvimos de pessoas que querem dar os seus animais.
O cachorro foi comprado pro meu filho que não cuida dele. Eu nunca quis ter cachorro em casa/apartamento.
É uma grande ilusão esperar que uma criança, ou mesmo um adolescente vá tomar conta de um animal, com todas as responsabilidades que estão envolvidas nesta relação. A maioria dos cachorros é uma ótima companhia para crianças e jovens, mas nem tudo é festa. Cachorros precisam ser alimentados, escovados, educados, banhados, exercitados, e amados com regularidade. Não dá para deixar o cachorro sem comida e sem passear porque apareceu um lugar legal para passar o fim de semana. Os pais devem estar conscientes que quando eles permitem que o filho tenha um animal, eles estão compactuando com esta adoção, e que, desde que o mundo é mundo, os cachorros sobram pros pais.
Se você não quer tomar conta do "neto" peludo diga não e bata pé. Seja firme. Você não precisa ter um animal, e todo o trabalho que vem junto, se você não quiser. Só não vale é deixar e descontar no bicho depois.
O cachorro é um amor, super bonzinho, adoro ele. O único problema é que ele solta pêlos e eu detesto pêlos na casa.
É verdade. Cachorros soltam pêlos. Algumas raças mais do que outras, mas praticamente todos soltam pêlos. Cachorros pequenos não soltam, necessariamente, menos pêlos do que cachorros grandes (mesmo que os grandalhões tenham uma "área" bem maior) e, normalmente, cachorros de pêlo curto soltam muito mais pêlo do que os de pêlo longo. O pêlo curto também é muito mais difícil de limpar do que o pêlo longo.
Algumas pessoas têm alergia a pêlos, meu caso, e embora eu nunca tenha deixado de ter bichos por causa da alergia, o melhor é levar todos os membros da família até o canil da raça que se pretende adquirir e ver quem é mais sensível e, se mesmo assim, está tudo bem.
As raças que possuem o subpêlo (um pelinho mais curto, denso e fofinho junto ao corpo e por baixo do pêlo longo), são os que soltam mais pêlos na primavera e no verão, e que precisam ser escovados para se livrar deste pêlo.
Todas as vezes que eu ouço uma pessoa dizendo que vai dar o cachorro porque ele solta pêlos, duas imagens me vêem a cabeça: A primeira é de uma pessoa devolvendo uma blusa porque a lã pinica. A outra é de uma pessoa "devolvendo" o marido porque ele também solta pêlos e está ficando careca.
Nem tanto ao mar, nem tanto a terra. Mas seria bom que as pessoas se lembrassem que cães tem sentimentos, que se apegam e confiam em seus donos. Eles nunca poderiam imaginar que seriam "devolvidos" simplesmente porque eles soltam pêlos, e que todo amor que eles nos proporcionam não seria levado em consideração.
Na grande maioria dos casos a perda de pêlos ocorre intensamente nos meses da primavera e do outono (os cães estão "trocando de roupa") e uma boa escovada no fim de tarde vai ajudar muito na relação entre o dono e o peludo.
O cachorro chora o dia todo porque está sozinho.
O cachorro late e chora a noite toda porque fica sozinho.
Ninguém gosta de ficar sozinho o dia todo. Nem um cachorro. Também não acho que qualquer pessoa iria encarar como sendo agradável a experiência de dormir sozinho no quintal ou trancado na cozinha. Posso entender e respeitar a decisão de uma pessoa que opta por ter um cão que vai ficar o dia todo sozinho, ou que prefere que o cachorro não fique dentro de casa, mas estas pessoas deveriam estar atentas que este não é um processo fácil para um cachorro. Especialmente se ele for um filhote. Cães são animais sociais, criados geneticamente para viver em grupos e se proteger mutuamente durante a noite.
Para tentar minimizar o problema é preciso que o dono reserve algum tempo do seu dia para se dedicar plenamente ao cão. Brincadeiras, carinhos e cuidados só pro peludo irão fazer com que ele sinta que também é parte da família e que também é aceito por esta família. Caso contrário ele irá se sentir como um cão proscrito. Aquele que é obrigado a viver à margem da matilha, sem poder chegar perto e compartilhar do aconchego, calor e segurança do grupo. Também nestes casos, em que os donos passam muitas horas do dia fora de casa, ou que o cachorro irá viver do lado de fora, é mais aconselhável escolher uma raça que seja naturalmente mais independente do que outras. Só não vale depois ficar reclamando que o cachorro não liga muito pro dono e prefere o caseiro.
sábado, 13 de março de 2010
Americano é processado por torturar gata com secador e publicar vídeo na Internet
Americano é processado por torturar gata com secador e publicar vídeo na Internet
Homem de 18 anos também teria depilado Jasmine em frente a câmera.
Ele está preso em Nova York e vai responder por crueldade contra animal.
Do G1, em São Paulo
Um homem da cidade de Syracuse, no estado americano de Nova York, foi processado por crueldade contra animais por ter torturado uma gata com um secador de cabelos e postado o vídeo em um site de compartilhamento de vídeos na semana passada.
Erik Estrada, de 18 anos, amarrou a gata Jarmine e depois começou a persegui-la com o secador. Seu amigo, de 16 anos, filmou toda a cena e depois eles a publicaram no YouTube.
Estrada também teria usado um barbeador elétrico para depilar um lado da gata e o topo da cabeça da bichana.
O incidente ocorreu no dia 4, segundo documentos do tribunal, na casa do acusado. Ele foi preso na quarta-feira (10), depois que as autoridades receberam uma denúncia por meio de pessoas que assistiram ao vídeo na Internet.
Estrada defendeu-se dizendo que se tratou de uma "brincadeira" e que o secador estava com ar frio, o que não teria machucado o animal. Ele está preso sob fiança de US$ 2.500.
A gata está recolhida na sociedade protetora dos animais local, e seu destino vai ser decidido pela Justiça.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1526769-5602,00-AMERICANO+E+PROCESSADO+POR+TORTURAR+GATA+COM+SECADOR+E+PUBLICAR+VIDEO+NA+IN.html#
Homem de 18 anos também teria depilado Jasmine em frente a câmera.
Ele está preso em Nova York e vai responder por crueldade contra animal.
Do G1, em São Paulo
Um homem da cidade de Syracuse, no estado americano de Nova York, foi processado por crueldade contra animais por ter torturado uma gata com um secador de cabelos e postado o vídeo em um site de compartilhamento de vídeos na semana passada.
Erik Estrada, de 18 anos, amarrou a gata Jarmine e depois começou a persegui-la com o secador. Seu amigo, de 16 anos, filmou toda a cena e depois eles a publicaram no YouTube.
Estrada também teria usado um barbeador elétrico para depilar um lado da gata e o topo da cabeça da bichana.
O incidente ocorreu no dia 4, segundo documentos do tribunal, na casa do acusado. Ele foi preso na quarta-feira (10), depois que as autoridades receberam uma denúncia por meio de pessoas que assistiram ao vídeo na Internet.
Estrada defendeu-se dizendo que se tratou de uma "brincadeira" e que o secador estava com ar frio, o que não teria machucado o animal. Ele está preso sob fiança de US$ 2.500.
A gata está recolhida na sociedade protetora dos animais local, e seu destino vai ser decidido pela Justiça.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1526769-5602,00-AMERICANO+E+PROCESSADO+POR+TORTURAR+GATA+COM+SECADOR+E+PUBLICAR+VIDEO+NA+IN.html#
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Justiça condena mulher acusada de abandonar cadela em Cascavel (PR)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u699774.shtml
Justiça condena mulher acusada de abandonar cadela em Cascavel (PR)
LUIZ CARLOS DA CRUZ
colaboração para a Agência Folha, em Cascavel
Maltratar animais domésticos ou deixar de prestar os mínimos cuidados pode dar dor de cabeça a donos de cães em Cascavel (498 km de Curitiba). A Justiça condenou, na tarde desta sexta-feira, a dona de casa Geneci Martins de Lima a pagar multa por tratar com descaso Dora, uma cadela da raça cocker.
Em julho de 2008, Dora foi encontrada abandonada e recolhida pela Acipa (Associação Cidadã de Proteção ao Animal), uma ONG que cuida de animais em situação de risco.
Segundo Laurenice Veloso, presidente da entidade, o animal estava com sarna, foi tratado e colocado para adoção. Lima adotou Dora, mas em março do ano passado ligou para a entidade dizendo que o animal estava com feridas em todo o corpo e pediu um acompanhamento. Uma voluntária foi ao local e recolheu a cadela, que apresentava quadro de infecção generalizada.
"Na verdade ela nos ligou porque queria que nós recolhêssemos a Dora novamente", diz Veloso. Segundo ela, a cachorra foi encontrada amarrada com uma pequena corda do lado de fora da residência. Além de recolher o animal, a ONG decidiu processar Lima.
Recuperada, Dora --hoje com quatro anos-- está hoje na casa da presidente da Acipa e será encaminhada para uma nova adoção. "Eu não a levo para o abrigo porque lá vai ser muito estressante. Ela já sofreu demais", declara Veloso.
Ela disse também que quer ingressar com uma nova ação contra a agressora cobrando o ressarcimento dos R$ 960 que a entidade gastou com o tratamento veterinário de Dora.
Além de condenar a dona de casa a pagar multa, a juíza Jaqueline Allieve, do Juizado Especial Criminal, sentenciou que, em caso de reincidência, a mulher será julgada pela Justiça comum. Se ela deixar de pagar a multa imposta pelo Judiciário, a pena poderá ser convertida em prisão de até 15 dias.
A multa estabelecida foi de R$ 465, valor dividido em três parcelas de R$ 155. A reportagem não conseguiu falar com Geneci Martins de Lima sobre o assunto.
Histórico
Além dos caso de Dora, a Acipa formalizou outras quatro denúncias por maus-tratos em Cascavel. A audiência de uma delas está marcada para o dia 11 de março. Trata-se da acusação contra dois estudantes de veterinária de uma faculdade particular, que teriam agredido violentamente uma cachorra na garagem da casa onde eles moram, segundo a entidade.
"Era uma cadela que amamentava, mas a gente não conseguiu encontrar os cachorrinhos". Segundo a denúncia feita à ONG por uma colega de curso e vizinha dos supostos agressores, os dois rapazes se irritaram pelo fato de a cadela ter entrado na garagem da casa e a espancaram com um cabo de vassoura.
Em maio do ano passado, um casal foi condenado a pagar R$ 965 por abandonar um cachorro que acabou morrendo.
Justiça condena mulher acusada de abandonar cadela em Cascavel (PR)
LUIZ CARLOS DA CRUZ
colaboração para a Agência Folha, em Cascavel
Maltratar animais domésticos ou deixar de prestar os mínimos cuidados pode dar dor de cabeça a donos de cães em Cascavel (498 km de Curitiba). A Justiça condenou, na tarde desta sexta-feira, a dona de casa Geneci Martins de Lima a pagar multa por tratar com descaso Dora, uma cadela da raça cocker.
Em julho de 2008, Dora foi encontrada abandonada e recolhida pela Acipa (Associação Cidadã de Proteção ao Animal), uma ONG que cuida de animais em situação de risco.
Segundo Laurenice Veloso, presidente da entidade, o animal estava com sarna, foi tratado e colocado para adoção. Lima adotou Dora, mas em março do ano passado ligou para a entidade dizendo que o animal estava com feridas em todo o corpo e pediu um acompanhamento. Uma voluntária foi ao local e recolheu a cadela, que apresentava quadro de infecção generalizada.
"Na verdade ela nos ligou porque queria que nós recolhêssemos a Dora novamente", diz Veloso. Segundo ela, a cachorra foi encontrada amarrada com uma pequena corda do lado de fora da residência. Além de recolher o animal, a ONG decidiu processar Lima.
Recuperada, Dora --hoje com quatro anos-- está hoje na casa da presidente da Acipa e será encaminhada para uma nova adoção. "Eu não a levo para o abrigo porque lá vai ser muito estressante. Ela já sofreu demais", declara Veloso.
Ela disse também que quer ingressar com uma nova ação contra a agressora cobrando o ressarcimento dos R$ 960 que a entidade gastou com o tratamento veterinário de Dora.
Além de condenar a dona de casa a pagar multa, a juíza Jaqueline Allieve, do Juizado Especial Criminal, sentenciou que, em caso de reincidência, a mulher será julgada pela Justiça comum. Se ela deixar de pagar a multa imposta pelo Judiciário, a pena poderá ser convertida em prisão de até 15 dias.
A multa estabelecida foi de R$ 465, valor dividido em três parcelas de R$ 155. A reportagem não conseguiu falar com Geneci Martins de Lima sobre o assunto.
Histórico
Além dos caso de Dora, a Acipa formalizou outras quatro denúncias por maus-tratos em Cascavel. A audiência de uma delas está marcada para o dia 11 de março. Trata-se da acusação contra dois estudantes de veterinária de uma faculdade particular, que teriam agredido violentamente uma cachorra na garagem da casa onde eles moram, segundo a entidade.
"Era uma cadela que amamentava, mas a gente não conseguiu encontrar os cachorrinhos". Segundo a denúncia feita à ONG por uma colega de curso e vizinha dos supostos agressores, os dois rapazes se irritaram pelo fato de a cadela ter entrado na garagem da casa e a espancaram com um cabo de vassoura.
Em maio do ano passado, um casal foi condenado a pagar R$ 965 por abandonar um cachorro que acabou morrendo.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Vizinho condenado por agressão terá que pagar R$ 3 mil em favor da Suipa
Vizinho condenado por agressão terá que pagar R$ 3 mil em favor da Suipa
Notícia publicada em 29/12/2009 12:53
Um vizinho da Sociedade Internacional de Proteção aos Animais (Suipa) terá que pagar R$ 3 mil em favor da instituição, como condição judicial para cumprir a pena em liberdade. Em 19 de janeiro de 2006, por volta das 19h, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Edilson Gondin teria agredido Geovana Franco Carlos e sua irmã , Ivana, com uma chave de ferro tipo L, causando várias lesões em ambas. A decisão é do Juizado Especial Criminal de Nova Iguaçu.
Segundo testemunhas ouvidas, o conflito começou após a morte do cachorro de estimação de Geovana, atingido por ácido jogado por Edilson. Para a juíza Rosana Navega Chagas, o réu demonstrou ser uma pessoa violenta. "Ele lesionou as duas vítimas, além de ter dado causa à morte de um cachorro ao jogar ácido em um animal doméstico de forma cruel", afirmou na sentença.
"Como todos sabem, a função da pena é ressocializadora, bem como reparadora para o mal causado pelos réus, sendo que, ao causar a morte do cachorro da vítima, de forma cruel e sem justificativa, o réu afrontou não somente a vítima, mas também toda uma sociedade, cujo costume é ter e amar os seus animais de estimação" , destacou a magistrada.
http://www.infojus.com.br/noticias/vizinho-condenado-por-agressao-tera-que-pagar-r-3-mil-em-favor-da-suipa/
Notícia publicada em 29/12/2009 12:53
Um vizinho da Sociedade Internacional de Proteção aos Animais (Suipa) terá que pagar R$ 3 mil em favor da instituição, como condição judicial para cumprir a pena em liberdade. Em 19 de janeiro de 2006, por volta das 19h, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Edilson Gondin teria agredido Geovana Franco Carlos e sua irmã , Ivana, com uma chave de ferro tipo L, causando várias lesões em ambas. A decisão é do Juizado Especial Criminal de Nova Iguaçu.
Segundo testemunhas ouvidas, o conflito começou após a morte do cachorro de estimação de Geovana, atingido por ácido jogado por Edilson. Para a juíza Rosana Navega Chagas, o réu demonstrou ser uma pessoa violenta. "Ele lesionou as duas vítimas, além de ter dado causa à morte de um cachorro ao jogar ácido em um animal doméstico de forma cruel", afirmou na sentença.
"Como todos sabem, a função da pena é ressocializadora, bem como reparadora para o mal causado pelos réus, sendo que, ao causar a morte do cachorro da vítima, de forma cruel e sem justificativa, o réu afrontou não somente a vítima, mas também toda uma sociedade, cujo costume é ter e amar os seus animais de estimação" , destacou a magistrada.
http://www.infojus.com.br/noticias/vizinho-condenado-por-agressao-tera-que-pagar-r-3-mil-em-favor-da-suipa/
Assinar:
Postagens (Atom)